Luiz de Mattos em sua época foi um espírito incansável, foi um bravo e duplamente abolicionista. Lutou pela liberdade do homem escravo do próprio homem. Mas também lutou pela liberdade do homem escravo dos dogmas escravagistas e grosseiros, liberando o pensamento do homem travado nas amarras do misticismo religioso, levando-o ao auto conhecimento de si próprio como Força e Matéria.

Economia - Por Luiz de Mattos

Sempre que os recursos o permitirem, a economia não deve afetar a boa apresentação nem a plena suficiência na vida material, moral e intelectual do ser humano.

Tão condenável é a dissipação quanto a mesquinhez e a miserabilidade. Todos se devem abster do supérfluo, repelir os vícios, opor-se ao desperdício e ao esbanjamento, mas sem se privarem do necessário.

É preciso que se compreenda que os bens materiais pertencem à Terra e nela ficarão, não sendo os seres humanos mais que administradores ou depositários temporários desses bens.

Proceder egoisticamente, escravizar-se aos valores puramente materiais, na falsa suposição de que deles depende a felicidade, é erro, e dos mais graves, em que incorre um grande número de seres.

O patrimônio que o espírito acumula, ao longo de cada jornada terrena, é representado, exclusivamente, pelas ações meritórias que pratica.

Esses são, na verdade, os únicos bens que leva consigo ao desencarnar – bens que o vão encher de alegria e felicidade no plano spiritual.

Economia
Por Luiz de Mattos

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