Luiz de Mattos em sua época foi um espírito incansável, foi um bravo e duplamente abolicionista. Lutou pela liberdade do homem escravo do próprio homem. Mas também lutou pela liberdade do homem escravo dos dogmas escravagistas e grosseiros, liberando o pensamento do homem travado nas amarras do misticismo religioso, levando-o ao auto conhecimento de si próprio como Força e Matéria.

Corrente Fluídica - Por Luiz de Mattos - Livro Espiritismo Racional, e Científico Cristão de 1927 – 2ª. Edição

Meia corrente
 
É assim denominada, por ser de facto meia corrente e começar da metade da mesa para o lado da assistência, ficando a outra metade da mesa para o lado do Presidente, inteiramente livre, para nesse espaço junto ao Presidente  e aos três primeiros médiuns, agirem os Guias que dirigem os trabalhos.

Esta meia corrente é destinada à normalização de mal assistidos ou obsedados e ahi é collocada uma ou outra pessoa que queira observar os phenomenos.

No espaço, pois, da meia corrente para o lado do Presidente é que ficam os espíritos superiores – directores astraes – que dirigem o Centro e os trabalhos que nelle se realizam e essa assistência astral superior, não poderia permanecer no recinto, junto do Presidente, se a assistência de encarnados viesse acima do que se lhe determina.


É preciso, pois, muito cuidado. Do lado do Presidente só devem ficar à distancia máxima, sempre além da direcção da meia corrente a pessoa ou pessoas destinadas ao trabalho na meia corrente, como adiante se verá.

Os assistentes da meia corrente devem ficar sempre juntos, sem intervallo, principiando sempre a sua collocação do centro para os extremos.

Assim collocada a mesa para as sessões, a qual póde comportar de 6 a 9 pessoas de cada lado, tendo sempre uma largura de 150 centimetros, fortemente construída, nella ou noutra, em recinto reservado, se existir, é constituída pelos Guyias respectivos a corrente fluídica.

Corrente fluídica

É assim denominada a força anímica partida de cada pessoa que se colloca em volta da referida mesa, nas condições já explicadas, constituindo assim um todo homogêneo ou perfeito, de maneira a produzir o iman de attracção com que se pratica a lei physica de attracção dos corpos, applicada ao mundo invisível, aos dois elementos componentes do Universo – Espírito e matéria cósmica ou fluido astral – que os scientistas da Terra denominam “Ether” e Intelligencia Universal ou forças occultas.

A força anímica partida de cada pessoa para a formação da corrente é constituída pelo fluido nervoso (perespirito), também denominado fluido vital ou partículas do corpo astral, “duplo ethereo” dos scientistas (intermediário entre o espírito, que é luz e o corpo physico ou carnal) e pelos pensamentos de cada pessoa escolhida para tal fim.

É com essa corrente fluídica que se constitue o iman que atrae fatalmente a Ella os espíritos bons e maus, uns e outros conforme o fim almejado pelo Astral Superior, que a organiza.

Para que essa corrente produza um iman efficaz de maneira a atrahir a si os espíritos superiores e a constituir uma força poderosa para a pratica do bem e, portanto, invencível para o astral inferior (espíritos obsessores), que nessa corrente fica sem força e é obrigado a fazer o que lhe ordena o Astral Superior para seu progresso, preciso se torna que ela seja organizada por 6 (atualmente são no mínimo de 8) ou mais pessoas, repletas de boa vontade e, portanto, de aura puro, escolhidas por um espírito superior, por intermédio de um de seus médiuns, que se deva achar no recinto, ou na falta deste médium apto a taes trabalhos essa corrente deve ser organizada na sede do “Redemptor”, tratando-se de filiados, quando estes não tenham tais instrumentos aptos.

Assim constituída esta corrente fluídica, impossíveis se tornam as mystificações, as desordens, os fracassos e quanto maior for a força astral inferior (espíritos obsessores) que venha ao recinto perturbar as sessões e avassalar médiuns e a assistência em geral, maior e mais assombroso será o êxito dessas sessões de demonstração de phenomenos, normalização de obsedados (loucos) e curas de enfermidades do corpo, pois o Astral Superior, que as organiza e assiste, espancará facilmente as trevas constituídas pelo astral inferior (espíritos obsessores) e tudo vencerá, mesmo as más irradiações de duvida, de ódio, partidas dos encarnados que se acham na assistência, sobre  os médiuns e presidente da sessão.

Assim formada essa corrente, outra também fluídica é formada pelo Astral Superior, em volta da mesa das sessões e por trás dos médiuns e esteios, que assim ficam protegidos e garantidos. Então, só actuarão os espíritos que o Astral Superior quizer, de accôrdo com as condições physiologicas e physicas de cada um dos referidos médiuns. Essa dupla corrente formada pelo fluido astral superior é luminosa e, por vezes, tem a largura de 2 ou mais palmos e póde ser vista pelos médiuns videntes, que estiverem em boas condições physicas, não só essa cinta, como a luz que esse Astral Superior faz irradiar por sobre os médiuns e pela meia corrente.

Para que essas correntes se possam manter firmes e produzir effeitos assombrosos é preciso que o Presidente não se perturbe e que cada um dos outros seres encarnados que a constituem se mantenham firmes, sem o menor receio e sem desfallecimentos.

A perturbação do Presidente é bastante para quebrar qualquer corrente, assim como o somno ou o medo de qualquer dos médiuns e esteios. Quebrada a corrente é obrigado a afastar-se o astral Superior, dando entrada ao inferior, que rapidamente se apodera do campo, avassallando médiuns e provocando todas as desordens de que são capazes os infelizes, quando livres das peias que lhes opõem os espíritos superiores (Astral Superior). Todavia, quando o Presidente é forte de animo, tem comfiança em si e nos Guias e, portanto, consciência do papel que lhe foi confiado, embora qualquer médium ou esteio fraqueje, isto é, durma, tenha medo ou dúvidas, não se dará o avassallamento pelo astral inferior, que dominará apenas momentaneamente os médiuns que se deixarem vencer e nada mais; porque com duas ou quatro pessoas que ficarem próximas ao Presidente, este manterá junto a si os guias do Centro e continuará a atrahir tantos quantos forem precisos para dominar o astral inferior, até se reconstituir a corrente fluídica.

A corrente assim formada é que garante o êxito absoluto das sessões e obriga a todos os espíritos atrazados, que ali vêm, livremente ou attrahidos pelo Astral Superior, a partir para o mundo que lhes pertence, deixando assim os encarnados a quem assistiam ou obsedavam. Entrado que seja nessa corrente, por mais perverso que seja o espírito, não voltará para onde estava, irá para o espaço superior, para um mundo de repouso, até que, livre da perturbação que o acompanhava, possa partir para o mundo que lhe pertence, mesmo que seja preciso manietal-o. E manietado será de facto pela força Astral Superior que assiste essas sessões para esse fim e para tudo mais que seja preciso em bem dos soffredores, se elle, depois de convenientemente doutrinado pelo Presidente ou por qualquer dos Guias, não se resolver a ascender ao espaço superior, sahindo da atmosphera da terra.

Conhecida a formação da corrente fluídica, a sua organização, os seus fins e effeitos, preciso se torna tratar da meia corrente, cuja organização se fará assim:

No centro da meia corrente, ao fundo da mesa, collocará o Presidente as pessoas de concentração (esteios) determinados pelo Guia, ao todo 6 pessôas e na falta de algumas das pessoas escolhidas, collocará a que lhe parecer de melhor vontade e que melhor se concentrar para assim bem cumprir o seu dever. Depois preencherá os restantes logares, com enfermos quaesquer, sem preferência por nenhum e só pela ordem do tratamento indicado pelo Guia ou com os que o Presidente achar que precisam.


Além das 6 pessoas referidas, mais 3 são precisas para os trabalhos da meia corrente e estas ficarão collocadas nas ultimas cadeiras das extremidades, para atenderem a tudo que for preciso na meia corrente e na mesa e que for determinado pelo Presidente, especialmente não deixar ninguém dormir na mesa, na meia corrente (salvo as crianças, depois de limpas da má assistência astral que as atormentava) que ninguém converse ou olhe para a assistência, nem mesmo durante o intervallo, porque se prejudica a si e prejudica os trabalhos, demorando a limpeza, a normalização dos enfermos que estão à mesa e na meia corrente.


 ≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ≈ PORTUGUÊS CORRIGIDO ≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ≈

Meia corrente

É assim denominada, por ser de fato meia corrente e começar da metade da mesa para o lado da assistência, ficando a outra metade da mesa para o lado do Presidente, inteiramente livre, para nesse espaço junto ao Presidente  e aos três primeiros médiuns, agirem os Guias que dirigem os trabalhos.

Esta meia corrente é destinada à normalização de mal assistidos ou obsedados e aí é colocada uma ou outra pessoa que queira observar os fenômenos.

No espaço, pois, da meia corrente para o lado do Presidente é que ficam os espíritos superiores – diretores astrais – que dirigem o Centro e os trabalhos que nele se realizam e essa assistência astral superior, não poderia permanecer no recinto, junto do Presidente, se a assistência de encarnados viesse acima do que se lhe determina.


É preciso, pois, muito cuidado. Do lado do Presidente só devem ficar à distância máxima, sempre além da direção da meia corrente a pessoa ou pessoas destinadas ao trabalho na meia corrente, como adiante se verá.

Os assistentes da meia corrente devem ficar sempre juntos, sem intervalo, principiando sempre a sua colocação do centro para os extremos.

Assim colocada a mesa para as sessões, a qual pode comportar de 6 a 9 pessoas de cada lado, tendo sempre uma largura de 150 centímetros, fortemente construída, nela ou noutra, em recinto reservado, se existir, é constituída pelos Guias respectivos a corrente fluídica.

Corrente Fluídica

É assim denominada a força anímica partida de cada pessoa que se coloca em volta da referida mesa, nas condições já explicadas, constituindo assim um todo homogêneo ou perfeito, de maneira a produzir o imã de atração com que se pratica a lei física de atração dos corpos, aplicada ao mundo invisível, aos dois elementos componentes do Universo – Espírito e matéria cósmica ou fluido astral – que os cientistas da Terra denominam “Éter” e Inteligência Universal ou forças ocultas.

A força anímica partida de cada pessoa para a formação da corrente é constituída pelo fluído nervoso (perispíritos), também denominado fluido vital ou partículas do corpo astral, “duplo etéreo” dos cientistas (intermediário entre o espírito, que é luz e o corpo físico ou carnal) e pelos pensamentos de cada pessoa escolhida para tal fim.

É com essa corrente fluídica que se constitui o ímã que atrai fatalmente a ela os espíritos bons e maus, uns e outros conforme o fim almejado pelo Astral Superior, que a organiza. Para que essa corrente produza um ímã eficaz de maneira a atrair a si os espíritos superiores e a constituir uma força poderosa para a prática do bem e, portanto, invencível para o astral inferior (espíritos obsessores), que nessa corrente fica sem força e é obrigado a fazer o que lhe ordena o Astral Superior para seu progresso, preciso se torna que ela seja organizada por 6 (atualmente são no mínimo de 8) ou mais pessoas, repletas de boa vontade e, portanto, de aura puro, escolhidas por um espírito superior, por intermédio de um de seus médiuns, que se deva achar no recinto, ou na falta deste médium apto a tais trabalhos essa corrente deve ser organizada na sede do “Redentor”, tratando-se de filiados, quando estes não tenham tais instrumentos aptos.

Assim constituída esta corrente fluídica, impossíveis se tornam as mistificações, as desordens, os fracassos e quanto maior for a força astral inferior (espíritos obsessores) que venha ao recinto perturbar as sessões e avassalar médiuns e a assistência em geral, maior e mais assombroso será o êxito dessas reuniões de demonstração de fenômenos, normalização de obsedados (loucos) e curas de enfermidades do corpo, pois o Astral Superior, que as organiza e assiste, espancará facilmente as trevas constituídas pelo astral inferior (espíritos obsessores) e tudo vencerá, mesmo as más irradiações de duvida, de ódio, partidas dos encarnados que se acham na assistência, sobre os médiuns e presidente da sessão.

Assim formada essa corrente, outra também fluídica é formada pelo Astral Superior, em volta da mesa das sessões e por trás dos médiuns e esteios, que assim ficam protegidos e garantidos. Então, só atuarão os espíritos que o Astral Superior quiser, de acordo com as condições fisiológicas e físicas de cada um dos referidos médiuns. Essa dupla corrente formada pelo fluído Astral Superior é luminosa e, por vezes, tem a largura de 2 ou mais palmos e pode ser vista pelos médiuns videntes, que estiverem em boas condições físicas, não só essa cinta, como a luz que esse Astral Superior faz irradiar por sobre os médiuns e pela meia corrente.

Para que essas correntes se possam manter firmes e produzir efeitos assombrosos é preciso que o Presidente não se perturbe e que cada um dos outros seres encarnados que a constituem se mantenham firmes, sem o menor receio e sem desfalecimentos.

A perturbação do Presidente é bastante para quebrar qualquer corrente, assim como o sono ou o medo de qualquer dos médiuns e esteios. Quebrada a corrente é obrigado a afastar-se o Astral Superior, dando entrada ao inferior, que rapidamente se apodera do campo, avassalando médiuns e provocando todas as desordens de que são capazes os infelizes, quando livres das peias que lhes opõem os Espíritos Superiores (Astral Superior). Todavia, quando o Presidente é forte de animo, tem confiança em si e nos Guias e, portanto, consciência do papel que lhe foi confiado, embora qualquer médium ou esteio fraqueje, isto é, durma, tenha medo ou dúvidas, não se dará o avassalamento pelo astral inferior, que dominará apenas momentaneamente os médiuns que se deixarem vencer e nada mais; porque com duas ou quatro pessoas que ficarem próximas ao Presidente, este manterá junto a si os guias do Centro e continuará a atrair tantos quantos forem precisos para dominar o astral inferior (espíritos obsessores), até se reconstituir a corrente fluídica.

A corrente assim formada é que garante o êxito absoluto das sessões e obriga a todos os espíritos atrasados, que ali vêm, livremente ou atraídos pelo Astral Superior, a partir para o mundo que lhes pertence, deixando assim os encarnados a quem assistiam ou obsedavam. Entrado que seja nessa corrente, por mais perverso que seja o espírito, não voltará para onde estava, irá para o espaço superior, para um mundo de repouso, até que, livre da perturbação que o acompanhava, possa partir para o mundo que lhe pertence, mesmo que seja preciso manietá-lo. E manietado será de fato pela força Astral Superior que assiste essas sessões para esse fim e para tudo mais que seja preciso em bem dos sofredores, se ele, depois de convenientemente doutrinado pelo Presidente ou por qualquer dos Guias, não se resolver a ascender ao espaço superior, saindo da atmosfera da terra.

Conhecida a formação da corrente fluídica, a sua organização, os seus fins e efeitos, preciso se torna tratar da meia corrente, cuja organização se fará assim:

No centro da meia corrente, ao fundo da mesa, colocará o Presidente as pessoas de concentração (esteios) determinados pelo Guia, ao todo 6 pessoas e na falta de algumas das pessoas escolhidas, colocará a que lhe parecer de melhor vontade e que melhor se concentrar para assim bem cumprir o seu dever. Depois preencherá os restantes lugares, com enfermos quaisquer, sem preferência por nenhum e só pela ordem do tratamento indicado pelo Guia ou com os que o Presidente achar que precisam.

Além das 6 pessoas referidas, mais 3 são precisas para os trabalhos da meia corrente e estas ficarão colocadas nas ultimas cadeiras das extremidades, para atenderem a tudo que for preciso na meia corrente e na mesa e que for determinado pelo Presidente, especialmente não deixar ninguém dormir na mesa, na meia corrente (salvo as crianças, depois de limpas da má assistência astral que as atormentava) que ninguém converse ou olhe para a assistência, nem mesmo durante o intervalo, porque se prejudica a si e prejudica os trabalhos, demorando a limpeza, a normalização dos enfermos que estão à mesa e na meia corrente
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Corrente Fluídica
Por Luiz de Mattos
Fonte: Livro Espiritismo Racional, e Científico Cristão de 1927 – 2ª. Edição

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